sábado, 21 de dezembro de 2019


Natal, renove a alegria de viver


    
  

    É Natal! Tempo de renovar a alegria de viver.
Tempo de viver e conviver.
Tempo de sair ao encontro do próximo.
Tempo de renovar a alegria de partilhar.
Tempo de alegrar-se, pois podemos contar sempre com Deus.




              O Natal nos coloca no grande mistério da nossa fé cristã, quando o divino desce para assumir a nossa humanidade, menos o pecado.
               Natal é vida que nasce e renasce, cada dia, cada instante.
              A vida é bela, mesmo diante das dificuldades. É preciso resgatar o prazer, a alegria de viver.

     O mundo precisa de muitas Marias, que saibam dizer seu sim, sem medo, sem desculpas, sem omissão. Entregar-se nas mãos de Deus: eis aqui a serva do Senhor, faça-me em mim conforme tua palavra. Assumir os riscos deste sim, sem lamentos e sem tormentos, assumindo não só os bônus, mas também os ônus desta escolha.

     O mundo precisa de Josés, homens bons e justos, corajosos e destemidos, que assumam a defesa da vida, especialmente dos mais fragilizados. Ser José é assumir os riscos, com suas consequências e dificuldades, colocar-se a caminho, começar sempre de novo, realizando não a nossa, mas a vontade do Pai.

      O mundo precisa de anjos, que anunciem a alegria da presença do Deus-conosco, o Emanuel. Que lembrem a todos e a todas que não podemos ter medo, que não podemos deixar roubar a fé e a esperança de nós.

       O mundo precisa de pastores, que se alegram com a vida do Deus-Menino no meio de nós e que não se calam, mas vão ao seu encontro, com suas vidas, com seus trabalhos, com sua admiração. E não se calam, mas anunciam a Boa Nova a todas as pessoas de boa vontade.

       O mundo precisa de homens sábios, como Baltazar, Gaspar e Melchior, que sejam capazes de colocar sua cultura, seus conhecimentos, seus talentos e seus bens a serviço da humanidade. Que saibam sair de si mesmos, não pen sar no seu mundinho, mas no todo, no bem da humanidade.

         O mundo precisa de tanta gente anônima como aquelas pessoas em Belém e arredores, que, no primeiro Natal, mesmo sem entenderem o tamanho dos pequenos gestos, foram solidários com um casal e uma criança recém nascida, que os visitaram, ajudaram e protegeram contra a fúria do poder que não admitia concorrência nem sequer a possibilidade disso acontecer.

         O mundo precisa de muitos Franciscos – o de Assis e o Papa -, que venham renovar a alegria de viver, a alegria de servir, o cuidado com a natureza e a ecologia integral. Que sejam poetas e profetas, que ajudem a renovar o nosso mundo e que jamais permitam que nos roubem a esperança, as utopias e a certeza de que, com o Menino de Belém, um outro mundo é possível!

            F e l i z   N a t a l!

      

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