sábado, 22 de agosto de 2015

Cinco conselhos de um pai

Cinco conselhos de um pai

               Estevão foi rei na Hungria. Um homem que se santificou na sua missão. Ao seu filho, Américo, seu sucessor, ele deixou cinco conselhos.

1.       CONSERVAR A FÉ – em primeiro lugar, te peço e te recomendo que conserves a fé, tal qual aprendeste em tua família.

2.       O DOM DA VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO – no palácio real, depois da fé, ocupa o segundo lugar a Igreja, fundada primeiro por Cristo, nossa cabeça, transplantada logo e firmemente edificada por seus membros, os Apóstolos e os Santos padres da Igreja e difundida pelo mundo todo.

3.        O MESMO TRATO COM TODOS – sempre e em qualquer ocasião, baseado nos seus bons sentimentos, seja benigno não só com os homens de linhagem ou com os chefes, os ricos e os do país, mas também com os estrangeiros e com todos os que te procurem. Porque o fruto desta benignidade será o motivo de maior felicidade para ti.

4.       COMPASSIVO E MISERICORDIOSO – sejas compassivo com todos aqueles que sofrem injustamente, recordando sempre no fundo do coração aquele ensinamento do Senhor: misericórdia quero, não sacrifícios. Sejas paciente com todos, com os capitalistas e com os que não o são.

5.       FORTE E HONESTO – sejas, finalmente, forte, que não te ensoberbeça a prosperidade nem te desanime a adversidade. Sejas também humilde, para que Deus te elogie, agora e no futuro. Sejas moderado, e não te excedas no castigo ou na condenação. Sejas manso, sem ir contra a justiça. Sejas honesto, de maneira que nunca sejas para ninguém, voluntariamente, motivo de vergonha. Deves ser pudico, evitando a pestilência da obscenidade como um aguilhão de morte.
            Todas estas coisas que te indiquei brevemente são aquelas que compõem a coroa real. Sem elas ninguém é capaz de reinar.




quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Família: o amor é a missão

Família: o amor é a missão
                                                        
 Estamos na SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA! O subsídio para a celebração desta semana é HORA DA FAMÍLIA 2015! O tema é “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”. Este é o mesmo tema do Encontro Mundial das Famílias que se realizará em setembro, na Filadélfia (EUA), com a presença do Papa Francisco.

O tema é fundamental: o homem e a mulher se realizam no amor. No entanto, circulam nos meios de comunicação e nos diversos ambientes imagens deformadas e reduzidas do amor. Este se limita a expressões de afetos, sentimentos e instintos, ignorando a extraordinária beleza que o amor adquire quando é vivido como dom sincero e total de si para o bem e a felicidade do outro. Famílias que vivem esta qualidade do amor são plenamente vivas e, assim, documentam que a família cristã é o melhor caminho para encontrar o verdadeiro amor, fonte inesgotável de alegria e de realização.

É preciso acreditar no amor. É preciso acreditar na família. E os primeiros a fazerem isso somos nós, cristãos, que apostamos na família como o grande espaço da educação dos valores e dos amores, dos limites e dos caminhos de maturidade.

Todos somos vocacionados a servir. O símbolo maior do serviço é o amor. E este se exercita e se concretiza é na família.


Celebremos com amor pela Família – “Célula da Sociedade”, esta semana a ela dedicada, para superarmos os desafios que ela enfrenta. Se a sociedade tenta colocá-la de bruços, nós temos a missão de reerguê-la e devolver-lhe sua dignidade e real finalidade, únicos caminhos da felicidade plena da humanidade.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Vocacionados para servir

Vocacionados para servir

            O maior presente que recebemos de Deus é a nossa vida. É fantástica e maravilhosa e nada se iguala a ela.
            Ninguém vive para si. A vida não é algo para ser guardada, mas sim para ser partilhada e colocada a serviço de outras vidas.
            Todos somos chamados e vocacionados para fazer da nossa vida uma multiplicação de vidas. Cuidar da vida, da “casa comum”, como nos fala o Papa Francisco com insistência.
            Algumas vezes ouvimos pessoas dizerem que “eu não presto”, “eu não sei fazer nada”, “eu não sirvo para nada”... Na verdade, estas afirmações são uma negação da capacidade de realização e criação que Deus nos deu. É uma negação da própria vocação. Todos somos capazes e todos somos necessários e importantes. Em outras palavras: TODOS TEMOS UMA VOCAÇÃO. E não só uma aptidão, mas várias.



            Durante a Campanha de Fraternidade deste ano refletimos sobre o a frase de Jesus Cristo que nos diz: EU VIM PARA SERVIR. E nos apresentava a bela imagem do lava-pés, símbolo maior do serviço e da humildade.
            Agora, neste mês de agosto, dedicado às vocações, novamente a lembrança de que somos VOCACIONADOS PARA SERVIR.  Ser padre, pai, mãe, religiosa, catequista, cidadão e cidadã, cristão e cristã, político, professor é, antes de tudo, um serviço. Ninguém tem uma vocação ou uma profissão para bonito ou para enfeite. Toda vocação e profissão é sempre um SERVIÇO. E aí reside a realização da felicidade e a concretização de um mundo melhor.

            Vocação acertada é futuro feliz. Quem só pensa em tirar vantagens pessoais, poder, status, privilégios, vai ser infeliz e trazer infelicidade ao mundo.