Um Olhar de Fé:
............Estudos e pesquisas confirmam, já há algum tempo, que a fé, as crenças e a prática religiosa exercem influência positiva nas pessoas. O tema já foi assunto de importantes institutos de pesquisa e matéria de famosas revistas como a Time. Agora, um novo estudo, publicado na edição online de revista “Jama Internal Medicine”, afirma que participar de ofícios religiosos reduz o risco de morte.
............Conforme informações do jornal espanhol ANC, um grupo de investigadores da Harvard Chan School of Public Health, de Boston, utilizou os dados estatísticos de 74.534 mulheres que participaram, entre 1992 e 2012, de um relatório sobre a saúde das enfermeiras. Elas responderam a cada dois anos os questionários sobre sua dieta, estilo de vida e estado de saúde, e a cada quatro anos, sobre sua participação nos serviços religiosos. Todas eram enfermeiras de profissão e de nível socioeconômico semelhante.
............De todas as mulheres analisadas, 14.158 declararam que vão à missa ou ao culto mais de uma vez por semana, 30.401 participaram pelo menos uma vez por semana e 17.872 nunca foram. As mulheres que participaram regularmente às celebrações religiosas – a maioria eram católicas ou protestantes – sofriam menos sintomas de depressão e menos riscos de ansiedade.
............Além disso, entre as enfermeiras que participavam da missa mais de uma vez por semana tinham 33% menos risco de morrer comparado com o resto das mulheres que nunca frequentaram ofícios religiosos. Um dado interessante também se refere às mulheres que vão à igreja uma vez por semana. Elas tinham 27% menos risco de morrer por doenças cardiovasculares e 21% menos risco de sofrer de câncer em relação às outras.
............O professor de epidemiologia e um dos autores do estudo, Tyler J. VanderWeele, destacou que “os benefícios de participar dos serviços religiosos parecem estar relacionados com um maior apoio social, menos consumo de tabaco e um menor risco de sofrer depressão, pois estas pessoas têm uma perspectiva mais otimista e esperança de vida". (Fonte: Correio Riograndense – 22 de junho de 2016)