sexta-feira, 18 de maio de 2018

Espírito Santo, a força de Deus

A festa do Divino Espírito Santo é celebrada cinquenta dias após a Páscoa – daí o nome de Pentecostes. Com ela se encerra a presença visível de Jesus no meio de seus amigos. Começa a missão dos apóstolos, que se abre para o futuro e continua sendo atualizada por muita gente que se compromete com Jesus.
É neste dia que, simbolicamente, se apaga o Círio Pascal, aceso na noite de Páscoa. É um gesto de muito valor, pois agora os batizados é que devem ser a presença visível do Senhor Ressuscitado no mundo e nas realidades.
Um ditado popular nos diz que “a corrente sempre arrebenta no elo mais fraco”. Em outras palavras: uma corrente só será forte se todos os elos estiverem inteiros, em boas condições. Isso vale para nós também. A harmonia de um conjunto pode ser rompida se um elemento estiver destoante, em conflito com os outros. As grandes empresas, voltadas para o lucro, também descobriram algo semelhante: há livros de gerenciamento de negócios ensinando que a empresa pode perder clientes se o mais simples vendedor passar uma impressão negativa ao freguês. Ninguém é insignificante ou pode ser ignorado quando queremos que uma equipe funcione, produza, dê bons resultados.
Isso se aplica a outros grupos: família, escola, Igreja... Não há técnica, recurso, projeto que substitua o bom relacionamento humano. Não há elemento mais valioso para o trabalho ou a vida de qualquer grupo do que as pessoas de que ele se compõe.
Uma religião pode ter magníficas doutrinas, cultos primorosos, leis admiráveis... mas o teste final de tudo isso será sempre o fruto produzido no relacionamento das pessoas, na construção da qualidade humana de cada um e da comunidade como um todo.
Pentecostes é a festa do aniversário da Igreja, que nasce na Páscoa e completa seu parto com a efusão do Espírito Santo sobre toda a comunidade reunida. O Espírito Santo é a alma, a força da Igreja. Sem ele não existe Igreja. Ele é a comunicação do Pai e do Filho.
Os elos da corrente da Igreja somos todos nós. Um elo sozinho não é corrente. Um cristão isolado ou separado não é Igreja. Quem nos une é a Palavra de Deus, a nossa fé, o Batismo. Quem nos dá força de vencer as fraquezas são os dos do Espírito Santo, que nos fazem frutificar e santificar o mundo e a Igreja.



Um comentário: