quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Outubro missionário



           Chegou outubro: da primavera, dos idosos, das crianças, da Mãe Aparecida, de Santa Teresinha das rosas, da prevenção contra o câncer, com sua cor rósea, da Feira do Livro em Dom Pedrito, debutando na sua décima quinta edição, do aniversário de Dom Pedrito, das semeaduras, esquilas e brotações.

         Outubro missionário, no seu mês extraordinário, nos convidando a criar uma cultura missionária em nossa Igreja. A missão de testemunhar Jesus Cristo tem sua raiz na Fonte do Sacramento do Batismo. Em sintonia com isto, o tema do Mês Missionário, proposto pelo Papa, é “Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”. Na mente do Santo Padre está a necessidade de renovação dos compromissos missionários, com um destaque especial de atuação, no contexto do mundo moderno.
        A fé em Deus é a base para o trabalho missionário. Para realizar essa tarefa, o cristão deve testemunhar Jesus Cristo na normalidade de sua vida. O Papa Francisco diz que é realizar o “ordinário de forma extraordinária”. Para São Francisco de Assis, anunciar o Evangelho se faz com a vida e, “se for necessário, use palavras”, pois exemplos arrastam e palavras apenas comovem.
        Ao anunciar oficialmente o Mês Missionário Extraordinário, o Papa Francisco ressalta que a vida divina, que vem do Batismo, não pode ser vendida e nem descartada. É uma mensagem de salvação, proclamada pelos Evangelhos, recebida de graça e deve ser também comunicada de forma graciosa, no espaço e no tempo. Ela é um verdadeiro dom destinado a todas as pessoas de boa vontade.
       O Mês temático de outubro, que exige uma conversão missionária dos cristãos, reforça a urgência de uma Igreja em saída, que está em missão no mundo, com os olhos e o coração de Deus. Nessa tarefa ninguém é inútil e nem insuficiente, principalmente para aqueles que amam a Deus e procuram vivenciar os compromissos de seu batismo, na paternidade de Deus e na maternidade da Igreja.
       Como cristãos não podemos ficar afogados, fechados e isolados no próprio mundo, convivendo com um secularismo difuso dos dias de hoje. É preciso ter consciência de que sem a presença divina de Jesus Cristo na vida diária da comunidade, a fraternidade fica ameaçada, impossibilitando a ação missionária. Que Maria, a grande missionária da Igreja primitiva anime nossos missionários.
           

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