terça-feira, 29 de novembro de 2016

Preparando o Natal

Um Olhar de Fé:

............“Natal se aproxima é tempo de amor, renasce a esperança de um mundo melhor, palavras e gestos promovem a paz, que vem do Deus vivo e na terra se faz”. Esta é uma canção entoada em nossos grupos e comunidades neste período de advento.
............Sabemos que para uma festa ou um evento sair bem é fundamental a sua preparação. Até existe uma frase que diz que “o melhor da festa é esperar por ela”. Ninguém vai numa festa sem um mínimo de preparação.
............Assim também na liturgia e na vida da Igreja. As duas maiores festas – Natal e Páscoa – são antecedidas por dois períodos de muita oração e reflexão: Advento e Quaresma. E não é só para constar no calendário, mas de fato é uma oportunidade de crescimento e amadurecimento.
............Neste Natal queremos redescobrir o valor de reunir as pessoas para escutar a voz de Deus, redescobrir o valor e a beleza da família. Neste Natal queremos olhar para a família de Nazaré e para a nossa. A sugestão é procurar fazer gestos concretos de acolhida, como por exemplo ouvir mais as pessoas que moram conosco, cuidar melhor uns dos outros, para que todos se sintam acolhidos e amados.
............Neste Natal somos convidados, como os pastores de Belém, a acolher o sinal de Deus. Com os reis magos, caminhar com fé. Como José e Maria sermos a família de Jesus.
............Natal é a alegria do amor em família. É a certeza de que “Deus feito gente” caminha no meio de nós. É presente de Deus que se faz presença. Saibamos acolhê-lo em nós e em nossa família.


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Profeta da Vida e da Esperança

Um Olhar de Fé:

............A vida é feita de sonhos e projetos. Alguns só sonham. Outros tornam seus sonhos realidade. Vivem para isso.    
............No mês de novembro, justamente na semana em que celebrávamos os Mártires das Missões, que sonharam e construíram um outro mundo e uma outra Igreja, na relação com os povos indígenas, morre o irmão marista Antônio Cechin, aos 89 anos de idade.
............Natural de Santa Maria, estudou na França, trabalhou no Vaticano, bebeu a utopia do Concílio Vaticano II e começou um trabalho de base, a partir da catequese, da educação, da Bíblia Sagrada, da opção pelos pobres e excluídos pela sociedade. Preso duas vezes pela repressão, no final da década de sessenta, nunca deixou que matassem ou prendessem seus sonhos. Seguiu em frente, animando as Comunidades Eclesiais de Base. Foi ele que começou os encontros estaduais, sendo o primeiro em setembro de 1979, em São Gabriel.
............Foi Cechin que começou as Romarias da Terra no Rio Grande do Sul e que se espalharam pelo Brasil. Em 7 de fevereiro de 1978 ele, juntamente com o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), realizou em Caiboaté, São Gabriel, a Romaria dos Mártires, lembrando os 350 anos do martírio dos Três Mártires das Missões e tantos outros índios vítimas de tanta exploração. Era a Primeira Romaria da Terra que ali começava.
............Ir. Antônio dedicou-se muito pela organização dos catadores e recicladores dos resíduos, organizando este povo em cooperativas e chamando-os de Profetas da Ecologia.
............Seu último sonho, que sonhei junto, foi a canonização de São Sepé Tiarajú. Este sonho nós vamos ter que levar adiante. Não podemos deixar parados. A luta pela sua memória vai continuar.



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Somos comunhão, não solidão

Um Olhar de fé:


............O primeiro livro da Bíblia Sagrada, o Gênesis, traz nos seus dois primeiros capítulos um relato belíssimo, sobre a Criação do Universo e do ser humano. É uma linguagem poética, das mais refinadas. No segundo relato da Criação – sim, é bom recordar que são dois os relatos sobre a Criação -, Deus cria primeiro o homem.
............E o Senhor disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe corresponda.” (Gn 2,18) Com isso vemos que desde o início fomos criados para vivemos em comunhão, e não em solidão. E aqui não só e em primeiro lugar a parte carnal. É em todos os sentidos. O ser humano é um ser social, é um ser com-os-outros.
............Sabemos que ninguém pode viver sozinho. O ser humano precisa do relacionamento para viver e crescer. Precisamos encontrar uma comunidade que nos ajude a nos realizar e tornar-nos adultos responsáveis.
............A primeira comunidade é a família, que começa com o encontro do homem e da mulher, acrescida dos filhos. Por isso se diz que a família é a célula-mãe da sociedade. Ela deve ser o espaço de paz, harmonia, educação... Escola de comunhão, de partilha, de aprendizado. Depois vem a escola, o trabalho, o casamento...
............A Igreja é uma Comunidade – a Igreja não, em primeiro lugar, uma organização bem estruturada, com leis e regulamentos. Ela é, antes de tudo, uma comunidade. O seguimento de Jesus não é somente uma opção pessoal. O cristão só se realiza no relacionamento com os outros. Recebe dos outros apoio e força. Por isso, o verdadeiro seguimento de Jesus realiza-se na comunidade fraterna.
............Jesus formou comunidade. Conviveu três anos com a comunidade dos Doze Apóstolos. E aqueles que ficaram conhecendo Jesus Cristo e se converteram, começaram a formar comunidades. Deste modo, encontraram estímulo e apoio para seguir os passos de Jesus, para tornar-se verdadeiros discípulos. Dentro da comunidade encontraram Cristo Ressuscitado.
............Como viviam as primeiras comunidades cristãs – o livro dos Atos dos Apóstolos conta como viviam tais comunidades, com as seguintes características:
  1. A comunidade era fiel ao ensinamento dos apóstolos.
  2. Todos viviam unidos e tinham tudo em comum.
  3. Rezavam juntos e celebravam a Eucaristia (Fração do Pão).
Vivendo assim, davam testemunho e atraíam muitos para o seu convívio.              
Modelo para nossas comunidades – inspiradas na Sagrada Escritura e nas primeiras comunidades cristãs, temos o modelo para nossas comunidades hoje:
  1. Ser uma comunidade de fé, onde se encontra Jesus Cristo e se aprofunda as Escrituras.
  2. Ser uma comunidade de amor, de verdadeira solidariedade.
  3. Ser uma comunidade orante, onde se celebra a Eucaristia e se reza junto.
............Uma comunidade que testemunha a alegria de ser cristão é um verdadeiro sinal do Reino de Deus. E coloca em prática o desejo de Deus: somos comunhão, e não solidão.





terça-feira, 8 de novembro de 2016

Ano da Misericórdia

Um Olhar de Fé:

............O Ano Santo da Misericórdia foi convocado pelo Papa Francisco. A grande proposta era de viver as obras de misericórdia e de fazer acontecer entre os cristãos esta atitude, que o próprio Cristo nos pede:” Sede misericordiosos como o Pai é misericordioso”.
............A intenção era retomar uma tradição que foi perdendo importância na vida da Igreja: a prática das obras de misericórdia, acordando a nossa consciência e entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina.
............A origem das obras de misericórdia está na Bíblia, no Evangelho de Mateus, capítulo 25, versículos de 31 a 45 (a Parábola do Juízo Final). Já nos primeiros séculos do Cristianismo, os santos padres apresentavam-nas como fundamentais para a vida cristã.  Mas foi na Idade Média, com Santo Tomás de Aquino, que as obras de misericórdia ganharam uma sistematização teológica. Ele as organizou em Obras de Misericórdia Corporais e Obras de Misericórdia Espirituais.
............As obras de misericórdia corporais são: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os estrangeiros, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. As obras de misericórdia espirituais são: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
............E este ano, no Dia de Oração pela Criação, o Papa Francisco colocou uma décima quinta obra de misericórdia, que é “cuidar da Casa Comum”. A grande preocupação com o cuidado e a preservação da natureza talvez seja a grande obra de misericórdia que os cristãos devem colocar em prática, como uma prova concreta de sua fé e de sua responsabilidade pela obra da criação. 
............É um belo legado que recebemos neste Ano da Misericórdia, que entre nós termina neste domingo, dia treze, e na Igreja toda no dia de Cristo Rei, vinte de novembro.


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Paroquia de Nossa Senhora do Patrocínio em Dom Pedrito celebra sua Padroeira

De 04 a 12 de novembro de 2016 às 19 horas  na Igreja Matriz
Lema:
“Com a Mãe do Patrocínio, 
ser solidários na dor”

“O rosto misericordioso de Maria”

P r o g r a m a ç ã o:

Dia 04, sexta-feira: Ser misericordioso é alimentar e saciar”.
Responsabilidade: Comunidade Santo Antônio e Apostolado da Oração

 Dia  05, sábado:Ser misericordioso é vestir”.
 Responsabilidade: Comunidade São Gregório e os Jovens

Dia 06, domingo: Ser misericordioso é educar” 
Responsabilidade: Comunidade Santa Rita e Coordenação Ministros

Dia 07, segunda-feira: “Ser misericordioso é rezar e perdoar”.      
Responsabilidade: Comunidades Sagrada Face e Santa Maria

Dia 08, terça-feira: Ser misericordioso é aconselhar e consolar”
Responsabilidade: Comunidade Sagrado Coração de Jesus

Dia 09, quarta-feira: “Ser misericordioso é acolher”.
Responsabilidade: Comunidades São Francisco e Santo Antônio Gianelli.

Dia 10, quinta-feira: Ser misericordioso é visitar”.
Responsabilidade: Comunidade São João Batista

Dia 11, sexta-feira: Ser misericordioso é suportar com paciência”.
Responsabilidade: Comunidade Santa Teresinha

Dia 12, sábado: Ser misericordioso é cuidar da casa comum”.
 Responsabilidade: Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Catequese da Igreja Matriz e Grupo do Amor Divino.

Dia 13, domingo: Mãe do Patrocínio, Mãe da Igreja, Mãe de Misericórdia, intercedei por nós!  Fechamento da Porta da Misericórdia e Crismas,  com presença do Bispo Diocesano  Dom Gilio Felicio.
 Responsabilidade: Equipe de Liturgia da Matriz, envolvendo todos os grupos da Matriz, com a presença de todas as Comunidades, com os estandartes dos(as) Padroeiros(as) (9 horas).