quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Jornada de Oração e Jejum pelo Brasil


              A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a todos para uma Jornada de Oração pelo Brasil, a ser realizada nas comunidades, paróquias e dioceses do país, de 1º a 7 de setembro próximo. Os bispos decidiram mobilizar os cristãos, por meio da oração, após a análise da realidade brasileira feita na última reunião do Conselho Episcopal Pastoral da entidade, dias 10 e 11 de agosto. “Vivemos um momento difícil e de apreensão no Brasil. A realidade econômica, política, ética vem acompanhada de violência e desesperança.”

  O Dia de Oração e Jejum sugerido é o dia 7 de setembro, data que marca a Independência do Brasil. Além da carta, enviada a todos os bispos brasileiros, foi enviada também uma oração a mesma enviada por ocasião da celebração de Corpus Christi, com uma pequena adaptação na última prece, já divulgada em nossa coluna.
 Segundo o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a Jornada de Oração é uma oportunidade para que os cristãos e pessoas de boa vontade que querem um Brasil melhor, mais fraterno e não dividido se unam.
“Nós estamos necessitados de um novo Brasil, mais ético; de uma política mais transparente. Nós não podemos chegar a um impasse de acharmos que a política pode ser dispensada. A política é muito importante, mas do modo do comportamento de muitos políticos, ela está sendo muito rejeitada dentro do Brasil. Nós esperamos que esse dia de jejum e oração ajude a refletir essa questão em maior profundidade.”
“Estamos indignados, diante de tanta corrupção e violência que espalham morte e insegurança. Pedimos perdão e conversão. Nós cremos no vosso amor misericordioso que nos ajuda a vencer as causas dos graves problemas do País: injustiça e desigualdade, ambição de poder e ganância, exploração e desprezo pela vida humana.”
 Um dos trechos da oração, encaminhada a todos os bispos do país pelo Consep, pede: “Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Que a política esteja, de fato, a serviço da pessoa e da sociedade e não dos interesses pessoais, partidários e de grupos”.

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