A palavra da moda agora é fake news,
literalmente “notícia falsa”. Segundo o site Wikipédia é “usado para se referir a notícias fabricadas. O
termo fake news originou-se nos meios tradicionais de comunicação, mas já se
espalhou para mídia online. Este tipo de notícia, encontrada em meios
tradicionais, mídias sociais ou sites de notícias falsas, não tem nenhuma base
na realidade, mas é apresentado como sendo factualmente corretas. A intenção e
o propósito por trás da notícias falsas é importante
O uso de WhatsApp no Brasil é incrivelmente alto. É ali que se espalham as “verdadeiras lendas”,
tanto na área política como nas demais, trazendo notícias falsas como sendo
verdadeiras, que logo se espalham. Um exemplo: Papa Francisco, em menos de um mês, já passou por duas cirurgias, e
agora está novamente hospitalizado e deve passar por um novo procedimento.
Vamos rezar mil Ave-Marias pela saúde de nosso Papa. As pessoas que
recebem, nem fazem qual raciocínio ou juízo e já repassam para um maior número
de amigos virtuais, querendo ser os primeiros a passar adiante esta “grande
novidade”.
Nos Estados Unidos, especialistas apontaram as notícias falsas
como peça fundamental para a vitória do presidente Donald Trump nas eleições de
2016. A preocupação se espalhou mundo afora – e chegou ao Brasil. Segundo
especialistas, serão elas que irão influenciar nessas eleições
Como enfrentar este
grande perigo? Os especialistas dizem
que a sociedade deve fazer esforço coletivo pela alfabetização digital, pois
ela é uma arma importante para detectar
informações falsas no noticiário. Essa “alfabetização” deve contar com esforços
de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem
o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela
saída do Reino Unido da União Europeia.
“Tem de vir da grande imprensa, do
professor, da família, de todos os lados”, diz a diretora da Agência Lupa,
Cristina Tardáguila, que realiza checagem de informações do noticiário
brasileiro. “Até porque não há nenhum sinal de que a produção de notícias
falsas vai diminuir.” Para ela, o entendimento sobre como o noticiário é
produzido deve ser uma prioridade no combate às fake news.
A dificuldade de identificar notícias
falsas afeta até países com melhores índices de- escolaridade. Uma pesquisa da
Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos
tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na
internet. Dentre 7.804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40%
não conseguiram detectar fake news.
Devemos ficar atentos porque os fake
news vão começar a se multiplicar. Precisamos ativar o nosso “desconfiômetro virtual” e não cair nas
pegadinhas. Não curtir tudo e muito menos compartilhar. Às vezes é melhor
deletar do que se afobar e ser mais um “fakenewsista”.
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